sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nunca

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Nunca havia parado tanto em mim antes
Nunca liguei para os meus sentimentos depois de 'grande'
Nunca pensei que teria que os alimentar de incertezas tão certas pra mim
Nunca
Nunca me deixei levar por vontades minhas
E nem mesmo agora quero.
Mas tenho medo.
Medo de estar errando
Medo de querer de verdade e de não ter
Eu só não queria falhar, perder
Queria poder acreditar que é real
Esse sonho inventado
Que seria impossível de ser concretizado
Mas que aos poucos foi acontecendo
E agora estacionou e eu não sei como ficou
Sem ponto final
Parada em vírgula
Não sei como continua
Não sei se já tem fim
Só sei que é difícil ter que parar em mim

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Assim

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Das muitas coisas que eu não entendo
Poucas me deixam assim.
Assim, sei lá
Assim desse jeito
Assim.
Sem saber em que pensar, acreditar
Sem saber quem e como sou
Assim
Me peguei parada em nada
Sem saber de nada
Sentindo vontade de fugir de mim
E das coisas que eu venho pensando
Não sei o que eu faço com as vontades que inventei
Não sei o que eu faço comigo
Nunca antes havia me encontrado dessa maneira
Nunca assim
Não sei mais o que eu quero
Nem sei mais se espero
Porque também nem sei mais se vale
Estou cansada de tudo que eu acreditei
Estou cansada de tentar achar respostas
Para as perguntas que eu nunca fiz
E de tentar encontrar bons porquês pras coisas que eu nunca tive
A vontade maior é de encontrar meu eu
De me encontrar no meio das minhas duvidas.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eu não Sei

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Não entendo meus pensamentos nem mesmo entendo as minhas vontades
sei o que eu quero, mas não sei se quero o certo
minha vontade era de procurar seu endereço e aparecer na sua porta pedindo explicação
pra saber o que se passa com você
ou ao menos saber se estou enganada
queria poder cobrar suas promessas pra acabar logo com toda essa espera angustiante
eu só não queria chorar por coisas irreais mesmo que eu tenha gostado de alimentar tudo isso
penso que já chegou a hora de acabar com a brincadeira
que só tem me feito perder o sono, e me forçado a sonhar acordada com um conto inventado, que não está tão próximo do final feliz
e também só queria não pensar tudo isso
e acreditar de verdade, que pode ser real e verdadeiro, tudo o que eu penso ter inventado
só queria não estar tão confusa e com medo
fim aqui, mas não na minha cabeça.

Como?

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Tenho andado cheia de não, cheia de não sei,
Cheia de duvidas que nunca tive antes.
Tenho andado assim, e não consigo controlar meus pensamentos
Menos ainda, meus sentimentos.
Onde estão? O que eu fiz com eles?
Não sei!
Realmente eu não sei
Queria nesse momento me encontrar mais otimista
Estar segura de mim, como era antes
Queria poder acreditar no que me foi prometido
E de verdade poder sonhar acordada
Mas, não sei se eu estraguei tudo
Não sei se outros estragaram por mim
Eu não sei
Mas queria, realmente queria
Está tudo tão sei lá, tudo tão estranho
Desconheço esse eu
Não sei mais das minhas reações,
E tenho me surpreendido muito comigo
Com minha maneira de mostrar estar tudo bem
E aqui dentro, em guerra
Com minhas vontades, incertezas, e verdades
Que talvez eu tenha inventado
Muitas vezes pra me confortar
Outras, pra me fazer aprender com o que não há
E tentar fazer tudo menos sofrido
Menos assim.
Tenho dado tudo de mim, tudo o que me restou
E tenho me encontrado longe, estranha, confusa
E não sei não se tem um começo meio ou fim